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Processo De Inclusão Ao Ensino A Deficientes

  • Foto do escritor: auladehistorianaweb
    auladehistorianaweb
  • 4 de jun. de 2016
  • 3 min de leitura


Pessoas com deficiência é a expressão utilizada para designar pessoas Portadoras de Necessidades Especiais (PNE). A inclusão social dessas pessoas é um movimento relativamente novo, tendo surgido em 1980, em âmbito mundial, em decorrência do Programa de Ação Mundial para as Pessoas Deficientes – PAM.



De acordo com o MEC (2004) podemos definir deficiência física como diferentes condições motoras que acometem as pessoas comprometendo a mobilidade, a coordenação motora geral e da fala, em consequência de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas, ou más formações congênitas ou adquiridas.


A partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), as pessoas portadoras de deficiência têm reconhecido o seu direito a uma educação de qualidade e com ênfase na inclusão escolar. As políticas educacionais devem estar voltadas para a eliminação de todas as formas de discriminação, de modo que os alunos possam participar plenamente das ações pedagógicas e sociais da escola, centradas em diversas formas de aprender e conviver.


Segundo Mazzota (1993 e 1996) existem três tipos de atitudes sociais que marcaram a história da educação especial no que tange o tratamento dado às pessoas com deficiências:


- Marginalização: atitude de descrença na possibilidade de mudança, levando a uma completa omissão da sociedade;


- Assistencialismo: Sentimento filantrópico, porque permanece a descrença na capacidade de mudança do indivíduo;


- Educação/Reabilitação: Atitude de crença na possibilidade de mudança (evolução).


Segundo a declaração de Salamanca, para promover uma educação inclusiva, os sistemas educacionais devem assumir que as diferenças humanas são normais e que a aprendizagem deve se adaptar às necessidades das crianças ao invés de se adaptar a criança a assunção preconcebidas do ritmo e da natureza do processo de aprendizagem. (Constituição Federativa do Brasil, 1994).


A escola deverá preparar-se para acolher os alunos com necessidades educacionais especiais – deficiência física. Para isso deve por meio de uma ação conjunta promover a acessibilidade, removendo as barreiras arquitetônicas, promovendo a adaptação do mobiliário e produzindo materiais didático-pedagógicos adaptados para esses alunos, de acordo com suas necessidades. Entendemos que as barreiras arquitetônicas podem ser naturais, ambientais ou resultado de iniciativa urbanística que impedem a acessibilidade de pessoas que necessitam circular livremente no meio urbano, contudo, é importante lembrar que o termo acessibilidade diz respeito não apenas à eliminação das barreiras arquitetônicas, mas também ao acesso à rede de informações, de comunicação, equipamentos e programas adequados.


Certas adaptações no espaço físico da escola são para proporcionar maior autonomia ao aluno com deficiência (principalmente alunos com os membros inferiores comprometidos) entre elas:

- Salas de aula no andar térreo;

- Rampas para acesso;

- Portas mais largas;

- Superfícies não escorregadias;

- Banheiro adaptado com barras de ferro lateral, amplo espaço para manobrar cadeira de rodas.




O aluno com deficiência física deve participar das atividades oferecidas pela escola, junto aos demais alunos, desempenhando papeis ou tarefas de acordo com suas possibilidades. Sua participação efetiva proporciona sentimento de pertencimento ao grupo, garantido assim melhor interação social.

Recursos que podem ser utilizados para facilitar o processo de aprendizagem dos alunos:

- Quadro com letras imantadas (alunos com membros superiores comprometidos);

- Pasta frasal, símbolos gráficos (problemas na fala);

- Engrossamento do lápis (articulações e deficiência motora);

- Pulseira com peso (evitar movimentos involuntários);

- Quebra-cabeça (estimular memória – paralisia cerebral);

- Jogos com números feitos de madeira (limitações motoras).


Outro aspecto que deve ser avaliado é a possibilidade de parcerias, com as famílias, secretaria de educação, instituições de saúde, assistência social entre outras, como por exemplo, a tentativa de incluir os alunos em aulas de nado adaptado, indicada para alunos com deficiência motora e paralisias, assim sempre buscando algo que explore o que o aluno pode desenvolver dentro de suas limitações.

Um instrumento comum que permite a avaliação de uma forma mais ampla é uma ferramenta chamada de portfólio, que consiste em uma pasta onde são organizados todos os trabalhos e produções do aluno.




É importante que os objetivos e a avaliação sejam vistos pela escola de forma flexível e sejam centrados nos princípios da educação inclusiva valorizando aspectos contextuais de aprendizagem, socialização, desenvolvimento de sua autonomia e favorecendo as habilidades e competências desenvolvidas com os alunos.






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